JÁ SE SABE QUE A HISTÓRICA CRISE HÍDRICA QUE O BRASIL ENFRENTA ATUALMENTE SERÁ UM DESAFIO PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOS PRÓXIMOS MESES.

Isso porque cerca de 60% da eletricidade do país são oriundos de usinas hidrelétricas, que dependem do volume de seus reservatórios para operarem com um bom desempenho. Acontece que o nível desses reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (que representam quase 3⁄4 da capacidade instalada do Brasil), está
em 17%.

Além disso, o volume de geração de energia da Itaipu Binacional está no patamar mais baixo desde 1993.

O mesmo cenário é visto em outros países da América do Sul, como o Chile. A Colômbia, no entanto, vive uma situação inversa: recentemente, o aumento de chuvas por lá fez os reservatórios operarem com mais de 80% da capacidade, fazendo com que o preço da energia despencasse.

Além de tudo, o fenômeno La Niña, deverá atrasar a estação chuvosa no sul do continente, deixando 2022 um ano ainda mais difícil para a geração de energia proveniente das hidrelétricas. Caso essa previsão se concretize, especialistas apontam que o Brasil deverá começar a próxima estação seca em situação ainda mais crítica.

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