A oportunidade de migrar para o Mercado Livre de energia já começou! Mais de 36 mil empresas são livres e a sua pode ser a próxima.
Você está acompanhando a abertura de mercado?
Entre 2024 e 2025, mais de 14 mil unidades consumidoras planejam migrar para o mercado livre de energia, conforme informado às distribuidoras. A maioria, 13,8 mil unidades, possui demanda inferior a 500 kW e vão migrar por comercializadoras varejistas!
O processo de migração concentra-se em janeiro e no primeiro trimestre de 2023, com 2,9 mil e 5,4 mil unidades, respectivamente. A região Sudeste lidera em pedidos de denúncia, com 6,4 mil, sendo São Paulo responsável por 4,3 mil. A abertura recente permite que consumidores com demanda acima de 500 kW, antes restritos ao Grupo A, participem do mercado livre.
Atualmente, o número total de consumidores no mercado livre ultrapassa 36 mil, com um potencial de mais de 200 mil consumidores com a abertura para a alta tensão.
O que muda no Mercado Livre de energia a partir de 2024?
A partir de janeiro de 2024, o mercado livre de energia será acessível a todos os consumidores conectados à rede de média e alta tensão, classificados como “Grupo A”.
Essa mudança, promovida por uma portaria do Ministério de Minas e Energia e uma normativa da ANEEL, permite que mais de 100 mil unidades consumidoras, incluindo pequenas e médias empresas, possam contratar energia diretamente no mercado livre. Isso representa uma grande oportunidade para reduzir os custos com energia elétrica, aumentar a competitividade e adotar práticas de eficiência energética.
Antes, o mercado livre estava restrito a grandes consumidores com demanda mínima elevada. Agora, não haverá mais essa exigência, facilitando a adesão de empresas com faturas mensais de energia superiores a 10 mil reais.
Com isso, o mercado livre de energia se expande, oferecendo maior flexibilidade e menores custos para empresas de diversos portes.
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Como fazer para migrar para o Mercado Livre de energia?
A migração para o mercado livre de energia é relativamente simples para empresas do Grupo A (com tensão de alimentação superior a 2,3 kV). Com a eliminação da exigência de demanda mínima, empresas com faturas mensais acima de 10 mil reais já podem acessar o mercado livre sem a necessidade de adesão via Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O processo é realizado de forma prática, com a gestão feita pelo comercializador de energia, que cuida de toda a parte administrativa e financeira da migração.
Para migrar, as empresas precisam buscar um comercializador de energia habilitado, como a RBE, que possui expertise em atender tanto grandes quanto pequenas empresas no mercado livre de energia.
O comercializador será responsável por realizar todos os trâmites e auxiliar na negociação dos melhores contratos de fornecimento de energia, garantindo a redução de custos e maior eficiência no consumo.
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