Como migrar para o mercado livre de energia: o passo a passo
O setor de energia no Brasil é dividido entre o Mercado Cativo de Energia (também conhecido como Ambiente de Contratação Regulado — ACR) e o Mercado Livre de Energia (também conhecido como Ambiente de Contratação Livre — ACL). Diante dos inúmeros benefícios, muitos desejam saber como migrar para o Mercado Livre de Energia.
Neste artigo, vamos explicar o passo a passo de como fazer essa migração. Para tanto, destacamos as etapas essenciais do processo e os benefícios dessa transição. Acompanhe os próximos tópicos!
Quais são as etapas de migração para o Mercado Livre de Energia?
Enquanto no ACR as empresas estão sujeitas às tarifas e condições definidas pela distribuidora local, no ACL, elas têm a oportunidade de negociar o custo de energia diretamente com fornecedores, escolhendo o preço e o tipo de contrato que mais se adequa às suas necessidades.
Para empresas do Grupo A — aquelas que possuem uma alta demanda de energia elétrica, geralmente acima de 500 kW/mês —, migrar para o Mercado Livre de Energia pode ser uma excelente forma de reduzir custos e obter maior controle sobre o fornecimento.
A seguir, apontamos as principais fases desse tipo de migração.
1. Análise do perfil de consumo
O primeiro passo para migrar para o ACL é a análise detalhada do perfil de consumo da empresa. Esse estudo é fundamental para entender os padrões de uso de energia ao longo do tempo, identificar momentos de maior e menor demanda, além de traçar um plano eficiente de compra de energia.
A análise deve ser feita por profissionais da gestora de energia contratada e certificada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Visto que, a gestora tem acesso às faturas de energia da empresa e podem realizar um diagnóstico completo do consumo.
Durante esse processo, é possível mapear pontos-chave de monitoramento, identificar oportunidades de economia e planejar a transição para o Mercado Livre de Energia com maior precisão.
2. Viabilidade e planejamento da migração
Após a análise do perfil de consumo, o próximo passo é avaliar a viabilidade de migração para o ACL (esse processo é realizado pela gestora de energia elétrica). Essa etapa envolve verificar se a empresa está apta a migrar e quais os benefícios dessa mudança em relação à situação atual no mercado cativo.
Os consumidores do Grupo A são os mais beneficiados por essa transição. Uma vez que, quanto maior o consumo de energia, maior o potencial de economia ao negociar diretamente com os fornecedores.
Além disso, é fundamental que a empresa tenha um bom planejamento financeiro para suportar os custos iniciais e garantir que o processo de migração seja o mais vantajoso possível. Uma consultoria especializada, como a oferecida pela Boven, pode ajudar a avaliar os melhores cenários e orientar sobre a melhor estratégia para a migração.
3. Escolha da comercializadora de energia
Após definir a viabilidade da migração, a próxima etapa é a escolha da comercializadora de energia — quem fornecerá a energia para a empresa no ACL. É fundamental escolher uma que ofereça as melhores condições comerciais, conforme o perfil de consumo do seu negócio.
A gestora de energia, responsável por todo o processo de migração, auxiliará na escolha da comercializadora, apresentando diferentes cotações e negociando as melhores condições para a empresa.
Fatores como previsões de preço, variações sazonais e as condições contratuais são considerados para garantir que a empresa obtenha as tarifas mais competitivas e adequadas às suas necessidades.
4. Assinatura do contrato e comunicação com a distribuidora
Com a escolha da comercializadora feita, o próximo passo é a assinatura do contrato. Essa etapa é crucial por definir as condições de fornecimento de energia para a empresa no Mercado Livre de Energia.
A gestora de energia também será responsável por “denunciar” o novo contrato à distribuidora local. Embora o termo “denunciar” possa gerar confusão, ele somente significa o ato de informar à distribuidora que a empresa possui agora um novo fornecedor de energia.
Essa etapa é burocrática e deve ser realizada de forma precisa, para garantir que o processo de migração seja concluído — sem surpresas.
5. Monitoramento e automação do consumo
Após a migração, é essencial realizar o monitoramento contínuo do consumo de energia. O uso de sistemas de automação e tecnologias de monitoramento em tempo real permite um controle rigoroso e imediato sobre o uso de energia; o que pode resultar em economia significativa.
Esses sistemas identificam rapidamente qualquer anomalia ou desperdício, possibilitando correções imediatas. Além disso, a automação contribui para um uso mais eficiente da energia, otimizando o desempenho e aumentando a sustentabilidade da empresa.
6. Implementação de melhorias em eficiência energética
Outro benefício de migrar para o ACL é a possibilidade de implementar melhorias em eficiência energética. Algumas dessas medidas incluem:
- Modernizar equipamentos;
- Trocar por modelos mais eficientes;
- Otimizar a iluminação;
- Implementar processos produtivos mais eficientes.
Além disso, é possível adotar práticas que reduzem o consumo desnecessário, como melhorar o isolamento térmico das instalações e ajustar os processos conforme as necessidades de energia da empresa. Essas ações não só contribuem para a sustentabilidade, mas também geram economia a longo prazo.
Os benefícios de migrar para o Mercado Livre de Energia
A migração para o Mercado Livre de Energia oferece diversas vantagens. Dentre elas, destacam-se:
- Redução de custos: com a negociação direta com a comercializadora, a empresa perceberá uma diminuição nos gastos de consumo.
- Maior controle sobre o fornecimento: as empresas têm liberdade para escolher o melhor fornecedor e ajustar o contrato conforme suas necessidades.
- Acesso a tarifas mais competitivas: a possibilidade de negociar as condições contratuais e o preço da energia permite à empresa obter ofertas mais vantajosas.
- Aumento da sustentabilidade: a migração para o Mercado Livre de Energia permite à empresa adotar práticas mais eficientes e sustentáveis, contribuindo para a redução do impacto ambiental.
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